quinta-feira, dezembro 28, 2006

Política...

Aqui existem muitos comunistas e vários socialistas.
Dizem que os democratas distinguem-se ainda, nos dias que correm, pelas terras de cultura.
E assim, é o mesmo que dizer que continua a real distinção entre lavrador e agricultor. É verdade, passados tantos anos.
Os anos passam, mas a mentalidade vai ficando meio agarrada ao passado e meio desprendida do futuro.
Metem-se rótulos mesquinhos agarrados à cor política. Como se um homem deixasse de ser menos homem por ter ideias dispares dos seus semelhantes. Ou como se uma mulher deixasse de ser menos robusta por ter ideais menos convencionais. E depois formam-se rivalidades angustiantes e tão antigas, como o dia de ontem. E gente com o mesmo número de tronco e de cabeças disputam como hienas por um osso. E, esse, o osso hoje fede tanto que o País não anda. E um dia que me queiram falar em democracia venham desprovidos de osso e digam, somente, queres participar?

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Natal de presença e não de presentes...

No Natal faz-se sempre uma retrospectiva do passado. Sim, aquela saudade que bate. Aquele sentimento de infância distante. Já vivi dias com mais entusiasmo nesta quadra, é verdade. Já cantei coros, já proclamei poemas, já escrevi cartas e tentei portar-me bem melhor próximo do dia 25. Desejar montar a árvore de natal e colar-lhe tanto chocolate que já nem existe. E agora, acho mais piada a uma que apresenta um design muito mais atraente. Ele há coisas!
Tempo houve que deixava o sapatinho junto à chaminé e fazia turnos com o companheiro de sempre (mano) para apanhar o pai natal em flagrante. Vê-lo tisnado e sem caber na chaminé. Sim, porque sempre foi algo de que não me convenci: Como é que um senhor tão forte (gordo) - forma que me deram do Pai do Natal - cabia naquele buraco estreito?
Fazer a lista de presentes, querer tachos muitos tachos e fruta de plástico. Montar a barraca, no dia seguinte, e cozinhar com terra, água e ervas sopas para os presentes que comiam lá dentro, no quente. Mas qual frio qual que se era Natal? Sair para a rua e mostrar aos amigos. Olhem esta máquina de costura para apenas dar pontos em trapos, este carrinho para passear a barbie, esta bicicleta amarela, esta barriguita com o cabelo que brilha no escuro, este lego, esta casa dos pinipons e mais esta concertina. E afinal, o Natal era apenas para alguns, tal como hoje...E afinal, o Natal já nem brilha por os presentes, aliás acho que isso sempre foi só mais um acréscimo e até desnecessário. Porque a mim, o que sempre em deu prazer e alegria nos olhos foi juntar a família. E o tempo passa e os pilares mantém-se. Sempre lá os mesmos que consideram isso como tal...os mesmos que anos após ano, persistem para além das caixas de embrulho. Os mesmos que ainda sabem o valor da presença, mais do que o valor dos presentes.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

O livro dela, Carolina...

Ela, a Carolina é verdade tem posto o País a ler. Não como um sol posto mas como um sol forte de a (gosto). E já que é a gosto que se desfrutam palavras, creio não encontrar-lhes aprazimento. Não acho piada a vida do Pinto da Costa...a não ser que ele fosse um pinto dado à costa! Mas bem no fundo é triste, ou bem à superfície seja mais que se percam os olhos sobre letras só porque escândalo brota. Um supermercado com o nome que os madeirenses e açoreanos se referem ao resto do País, para não passar a publicidade gratuita e descarada, em domingo natalício estava cheio à pinha. E gente trazia junto aos repolhos, à lixívia e champôs para o cabelo o livro dela, da Carolina. Não é triste que o leiam...é só triste é que a venda dos livros daqueles sem capa de revista (cor de rosa) não tenham assim tanta saída. Só isso.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Em Dezembro?

Quem pensa que a época natalícia amolece os corações desengane-se. A fraternidade, alegria, espirito de ajuda, bondade e perdão não fazem parte desta quadra. A PSP resolveu mandar-me uma prenda adiantada, mas sem embrulho. Nem esse prazer deu. Um presente seco e sem piada. Antes chegassem as peúgas, as camisolas interiores, e as cuecas que já ninguém usa. Enfim...o estacionamento na cidade aqui do meio do Sul, anda caótico! Eis que um Parque de uma Igreja Universal de Deus, Maná, Evangélica, não sei bem, mas é em nome de Deus resolveu fazer a revolta dos irmãozinhos, logo na mesma quadra que se comemora o nascimento do filho do seu ente. Por bondade sempre deixou os descrentes, como eu, estacionar ali. Contudo, eis que chegado o mês dos cristãos, dos evangélicos, dos manás e dos universais de Deus e surgiu aquele telefonema para a PSP. Achei mal. É que se fosse multada em Agosto, Novembro, Janeiro, Fevereiro era mais confortante. Agora em Dezembro? Depois pensei, eis o castigo de Deus a chegar aos diabos que não se convertem. No entanto, ainda me deram a oportunidade de pensar melhor e não me rebocaram o carro. Levei só aquele aviso com a multa de estacionamento. Aquele aviso de que ainda estou a tempo de me render a cristo antes do juízo final.

domingo, dezembro 03, 2006

Hoje...

Talvez amanhã seja Segunda…e daqui a pouco ainda seja Domingo. Quem sabe?