quarta-feira, junho 18, 2008

...!

Foto: Brian Gaberman

Se eu te falasse em ar acho que entendias. Sabes do vento e sabes de mim. Por vezes, sei que me entendes em nadas, em nadas feitos de vento.


terça-feira, junho 03, 2008

Não se chamam nomes às coisas tantas...

Parido, acalorado. Sem chinelos pardos. É assim. Com as coisas do costume coses-me. Pesponteias-me, linha a linha, a ti. Não me frisas em folhos, deixas-me caída pela bainha, caída pelo beiço. Deixo-me. Fico-me. Amarraste-me. Dou-te o meu umbigo em novelos e a minha barriga é o centro dos astros. E sei-te, com as intenções dos frutos maduros e das folhas verdes. Não fosses tu....jurava já ter visto tudo.