quarta-feira, julho 02, 2008

Casulo...

Incremento o poder de nada dizer. Recolho-me no casulo e perco o meu par de chaves. Deixo a fechadura à ferrugem. Por mim fico-me. Dá-se o desejo dos silêncios. Que seja feita a minha vontade. Encolho as pernas e os braços metem-se dentro da cápsula. Rebolo-me no cheiro das folhas das Amoreiras, porque se quiser sou uma espécie de larva-mariposa-bicho-da-seda e nasço nas manhãs.