quinta-feira, julho 28, 2005

Cá vamos indo...

Faltam as chegadas de simbiose e andamos a meio do fundo. Somos os fatos pendurados nos cabides de madeira, e fica a cota insegura sem iluminaçao para rejuvenescer. E já não se envolvem as essências e os odores. Ficam espalhados em seres pesados agarrados, pendurados, suspensos ao canto dos recantos escondidos, levados em braços pelos dias. Não fogem as palavras pelos suspiros e as sombras não se cruzam pelo soalho. Não se notam rasgos de vida, apenas falhas de vivências...lamentos que os anos não perdoam. E encerram-se as vontades e arrefece a aura da existência. Cortam-se as aspirações e a audácia é fugaz, mas prevalece a incerteza, e não ficamos pelos meios queremos o limite do fundo. Queremos desaguar em águas de fácil navegação, conformados pelo destino que criamos. E apelamos a entidades divinas que nínguem viu, no nosso mais puro acto de cobardia. E anulamos, esquecemos que o maior perigo vive dentro de nós. E cá nós acomodamos e assim cá vamos indo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Pelo menos chuva pedimos. Talvez te sintas perdida.Mas assim como o perigo pode viver dentro de ti, vive,concerteza, a força e a vida para encontrares as respostas que procuras.Interroga-te.Tá muito fish,gorda.
Beijinhos:)