
Incremento o poder de nada dizer. Recolho-me no casulo e perco o meu par de chaves. Deixo a fechadura à ferrugem. Por mim fico-me. Dá-se o desejo dos silêncios. Que seja feita a minha vontade. Encolho as pernas e os braços metem-se dentro da cápsula. Rebolo-me no cheiro das folhas das Amoreiras, porque se quiser sou uma espécie de larva-mariposa-bicho-da-seda e nasço nas manhãs.
4 comentários:
Verdadeira poesia na tua escrita é o que eu te digo!
Lindo, lindo, lindo como tu!
(Silêncio)
olá amiga morena..
há quanto tempo..
casúlos...
de vida..
tb na infância ia perto da mh casa às folhas de amoreira para alimentar as dezenas de bichos de seda q tds os anos tinha nas caixas dos tennis.
quando era criado o casúlo, era a fase da espera q aqueles seres voadores feios, ecludiam do ovo ligado pelos fios nos cantos da caixa.
hoje um casúlo por vezes é difícil encontrar.. e nele permanecer sem q ninguem nele penetre.
saudades!!!!
beijos quentes da cidade
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