quarta-feira, maio 25, 2005

A uma só voz...

Gira a bola em torno do vento e não o vento em torno da bola...
Entorna-se o desejo pelo abismo e fica o surdaz movimento de inquietude.
E não caiem os olhos no chão apenas as mãos não deslizam presas aos braços estáticos.
Gritam as vozes roucas e o desmedido querer viver.
Fica a vontade mais longa...e esse tempo imóvel de vidas cruzadas, paralelas, ora verticais ora horizontais apenas várias cabeças unidas pelo mesmo ponto. E forma-se essa recta humana perfeita.
E não se multipliquem os dias por uma só noite, mas sim uma só noite por vários dias.
Caras que falam sem abrir a boca... sorrisos infinitos de alegria, despertam o sonho já remoto mas vivo.
Quebram-se as memórias e renasce a história...Porém bem mais interressante faze-la do que apenas a ler.
E afinal hoje a cor habitual do interior do corpo pinta todos os membros exteriores.
e fica a epiderme colorida num só tom...e sonoriza-se o dia a uma só voz.

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Vento Vermelho...que brisa magnifica...Vento Vermelho, epiderme vermelha, coração vermelho,afinal o mundo é vermelho. Desculpa axo q comentei duas vezes depois apagas um comentário ok!!