quinta-feira, setembro 01, 2005

Tempo nulo...

No dia zero que ninguém vive, no tempo nulo que ningúem percorre viajam os sonhadores. Então entre panos brancos, deita-se a cabeça sobre a almofada quadrada, as vezes tão quadrada como a mente de muitos. E as palparas encerram a jornada o escuro opaco do dia. Correrias assaltam a noite, encontros, desencontros, aproximações e afastamentos. É um misto de felicidade e medo. A essência do amargo e do doce. Tão rápido estamos em Jacarta, como estamos numa esplanada em Lisboa. E que bem sabe esta sensação de viagem, não fosse somente das melhores deste mundo. No entanto, depressa morremos como assistimos à morte. Depressa somos heróis como somos derrotados. E então voltei a pensar acordada e o sonho é apenas uma personificação da vida. Nem a sonhar escapamos da sua inércia madrasta ou de fortuna.

2 comentários:

Anónimo disse...

ÀS vezes é bom deixar que o tempo flua em nós,sem que o contrariemos.Outras é imperativo fazer-lhe frente,andar mais depressa.Ou parar sem pensar que o tempo corre.parar para sentir que cá dentro,exista ou não tempo,faça ele o que nos fizer,vive uma força de escala imensuravel que faz com que o próprio tempo pare.Deixa-o ir,encontra o que existe em ti,sê mais e maior...identifica-te.
Beijinhos:)

Anónimo disse...

O tempo proporciona ocasiões na vida em que só as desfrutamos com um pouco de loucura. Mas para que te serve a loucura se não a gozares a teu gosto...As horas são longas e a vida curta.
"Btt-up"