Deixei de falar muitas vezes contigo. Deixei desde aquele tempo em que tu foste e eu fiquei à espera. Já não falo contigo. Quase nada fala. Antes dava por mim a falar contigo sozinha e, por vezes, já não me recordo de ti. Depois há aqueles dias de Primavera de recordações que já ninguém nos tira. Podíamos mandar palavras pelo ar, mas acho que já nem te lembras do número que calço. Se calhar nem sabes que cresci e que também aprendi a gostar de favas. Sei que são coisas menores. Deves de ter muitas coisas importantes para fazer e pensar. Consolo-me. De nada me serve. Sinto que já não me apetece muito saber-te. Mando-te esta carta e não quero que me respondas. Acabas por dizer coisas vagas e eu queria coisas fartas. De qualquer modo, está tudo bem?
terça-feira, maio 26, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
Este texto toca-me principalmente nas distâncias que secam com o tempo.
Saudades! Bem vinda. Conheço o sentimento.
A vida está constantemente a surpreender nos....
Mas se assim não fosse não seria tão sincera.
A propósito do Bala em conversa com o meu mano, diziamos a vida é difícil e depois acaba!
Aprender a gostar de quem só gosta de nós é raro mas tendo a conseguir..
Um risco na areia, que o mar
leva e já não trás....
.....a pensar escrever intensa, escrevi sincera....
há lá coisas!
é verdade o que dizes, mas, e a retribuição, e compreender. A solução (está na saída de nós, para os outros, independentemente da nossa convencida razão. E outro que não vê e não sabe. O anjo.Não se perdoa?...
Palavras, só nossas não cheha. A verdade está não na nossa razão, mas a de compreender os outros, Bem hajas,
Ora, aí está também quem sabe, que a vida não é só lamentos, e vitimização. Compreendes, agora, os dias não são soltos e cheios de convictas razões?...Será. que são.. £,,,.
Não sabia ke ainda te lembravas desse tempo.... LOll
Reconhece-se perfeitamente que os laços de sangue falam mais alto neste texto. Sublime!
Enviar um comentário