domingo, fevereiro 19, 2006

Walk away...

As despedidas sempre trazem vincadas essas palavras torduosas que se incita ao adeus...
A esse adeus de ausência, não sei se de perda...Sinto pedaços a cair, a rolar por entre o vazio que espreita as fendas do corpo. Sinto mistos, meios de nadas, metades de tudo e no fim apenas essa curva do coração que palpita.
E em baixinho, em silêncio repito sílabas, repito, volto a repetir para que eu oiça. E continuo a enxergar de frente desse olhar que não dobra. E esse som outra vez que me lembra, que me recorda não de mim, antes o fosse é que as vezes é preciso ir para longe...


"and its so hard to do, and so easy to say ,but sometimes ....sometimes... you just have to walk away.... walk away... and head for the door you just walk away.... walk away.... walk away...just walk on... walk on... turn and head for the door....walk away"


Foto By E.M...

7 comentários:

Anónimo disse...

despedida...coisa dificil...! Olha nao me vou despedir de ti nunca...a nao ser para aquelas viagens que insistes em fazer e me deixar em terra, nessa boa vida:) tipica de quem tem um sorriso rasgado! Beijooo

Anónimo disse...

despedidas não deviam de existir, apertos, revoltas no estomago no coração e a garganta seca...não te despeças de mim ok? esses sintomas não sao agradeveis de sentir...P...

Anónimo disse...

Walk away...es mesmo tu espelhada!

Anónimo disse...

"Só hoje senti
que o rumo a seguir
levava pra longe
senti que este chão
já não tinha espaço
pra tudo o que foge
não sei o motivo pra ir
só sei que não posso ficar
não sei o que vem a seguir
mas quero procurar

e hoje deixei
de tentar erguer
os planos de sempre
aqueles que são
pra outro amanhã
que há-de ser diferente
não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu

só hoje esperei
já sem desespero
que a noite caísse
nenhuma palavra
foi hoje diferente
do que já se disse
e há qualquer coisa a nascer
bem dentro no fundo de mim
e há uma força a vencer
qualquer outro fim

não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
um pouco de céu "

"Palavras para quê M.V. diz tudo por nós a cantar..."

Despedidas não, não gosto. Não te pareçe que quando lá queres estar, estás mesmo? Já te conheço há muito e nem por isso me despedi te ti... Beijooos

Bailarina disse...

As despedidas não deviam existir, substituí-las por um ate breve é tão melhor... O pior é a dor que fica cá dentro e que não desaparece nunca. A essa dor junta-se a saudade e então não há solução...
Fica-se à espera do reencontro :)
Beijinhos

Anónimo disse...

olha eu n sei p quem foi esse texto, mas deve ser uma pessoa com muita sorte. Abraço com saudades mas sem despedidas aqui do amigo

Anónimo disse...

Nunca vi como despedida esses momentos em que te sabia a ir.Esperava apenas que me dissesses quando seria o próximo encontro para saber para onde iriam os ponteiros rodar.Mesmo que assim penses,não terei qualquer aceno para te fazer porque para mim tu não vais,simplesmente te ausentas um pouco.Eu também não vou,porque não existe um momento em que a tua imagem não se forme na minha cabeça.Mesmo que quisesse reduzir cada coisa a um só nome,não o conseguiria.Porque cá dentro pula cada nó de indefinição e de espera e fuga e tentativa,não de ir embora mas de aproximação.Só quero evitar o dia em que te reduza categoricamente àquela palavra que corre banalizada.Porque cá dentro ela vive tão grande e aponta o dedo para ti e eu digo que sim,que és tu quem me crava aromas no hipotálamo e que muda todo o meu metabolismo.Desculpa,eu só queria entender e que tu me entendesses.Eu sei o que é:também eu muitas vezes quero que me entendam sem eu ter de explicar.Somos iguais.Adoro-te.
Beijinhos