O Outono caiu. Não que tenham chegado as folhas partidas. Os homens pisam-nas, mas elas voltam a brotar de verde. Pareceu-me que o Verão foi até à 5 minutos. Quase que diria que, ontem, o sol escaldava quente nos dedos. Depois, arrefeceu a vontade de saber. Procurar ficou como um sítio vago, sem fundamento. A busca permanece nos feixes de lâmpadas do corpo. Tudo a cor de amarelo-torrado. Expectantes ficaram as letras. As leituras já nem utilizam os olhos. Estão descrentes no palavreado fácil. Topam a léguas a falta de senso. “É a vida”, dizem os seres. Preguiça de querer saber, se é que quero, porque raios mudam as estações da alma em horas? Eu sei, são as pessoas que influenciam as cores e, ainda mais, o calor do peito.
quarta-feira, outubro 17, 2007
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2 comentários:
Adiante! Aleluia, ainda é um Outono/Verão.O calor do peito está aberto às brasas.
Devem ser as passagens dos ventos que mudam as cores.
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