segunda-feira, junho 27, 2005

Corpo de inércia...

O caos do ser apenas se dobra na espinha. Queimam-se as chamadas de pensamento, e quebram-se as vidraças dos olhos...
Aclamam-se as chegadas de ar que invadem o corpo pelo corredor do sentir e curvam-se as mãos em formas diversas... que acordam o uso e desuso da alma. E os dedos furam mais do que a pele, flutuam no espírito e ondulam os avessos. E no paladar dormem as horas, calam-se as vozes e apela-se a inércia do rubor do tempo. E mordem-se as chegadas sem nunca querer pensar as partidas. E no espaço curto de palpitações deixam-se as noites pelos meios e os dias pelas metades.

2 comentários:

Anónimo disse...

ai k bonito!!sim sra,a menina escreve mt bem!!continua!beijo gande

*Jo
http://lostanddelirious.blogs.sapo.pt

http://phoenixandmars.blogspot.com

Anónimo disse...

...e já se veem as partidas sem acreditar,por muito que se tente,nas chegadas.Porque parece que cada ida o é para sempre.
Beijinhos:/