sábado, junho 25, 2005

Existências/ Inexistências

Ainda que só o murmúrio do asfalto levante a brisa que todos os poros abrem pelo chão.
Que o ventilar dos segundos caía sobre a cortina do tempo.
Que se chame vagabundo ao andar e vadio ao olhar.
Ainda assim que se dobrem os espíritos de apatia e que fluam as mentes...
Que todos os deuses quebrem as asas de divinos e se enxerguem todos os andantes em terra firme.
Que se dispersem todos os momentos vagos, mas que afinem e sintonizem os que contemplam a audácia...Mas que reforcem o valor da timidez que assusta os que ainda não se revelaram por não se deixarem ver ou porque nunca os viram…

1 comentário:

Anónimo disse...

...e que na barriga nada se resuma ao umbigo e que o mundo se revolva em si e para si...
Excelente texto,como sempre!
Beijinhos:)