As ervas daninhas andam espalhadas na estação típica que as faz reflorescer, crescem entre as pedras brancas e cinzentas da calçada. Cubos delineados de verde, sapatos escorregam como que em cascas de bananas. Mas não são só as pernas que caem, e não é só o soalho que as acolhe. Andam por aí entranhadas em corpos compactos que deixam procriar musgo nas juntas do ser. Entre os ossos crescem como sinal de abandono, e espadem-se por o espaço vazio onde apenas músculos mantém a manutenção de alguém que possui cabeça, troco e membros, mas que não habita este espaço estrutural. E a massa encefálica acolhe as sementes e com a humidade dos dias frios da mente produzem-se e alastram-se. Corpos adiposos, corpos esguios, tudo com boas condições climatéricas capazes de fazer a germinação. Cedem, descuidam-se elas crescem e não há pesticida que as mate.

3 comentários:
lool...Este man da foto nem massa encefálica pareçe ter está minado de ervas daninhas..lool... que hipérbole de foto, mas a melhor para o texto.
"...a humidade dos dias frios da mente produzem-se e alastram-se.."
Bj*bj*
Eu se tivesse no lugar do gajo tava na merda com as alergias que tenho ao polen...beijos miuda
tu não andas certamente com ervas daninhas no corpo,é mt actividade! andas a transpirar saúde miúda...:) beijo Moreno
Enviar um comentário