
Em pequenos passos de abrir olhos, e despertar para bocas famintas de ar.
Em retalhos de deslizes de mãos que querem tocar o sol (sim ele arde), mas o voo do limite é sempre o mais desejado e ele nunca arrefece, como quem se perde sem saber viver. Eu sei que ele queima as faces, mas é num sopro que se alivia. Esse ar frio do vento que roda em círculos como se fosse um vinil e que marca em batutas, passos gigantes de homens, grandes e pequenos de tamanho S e XL...
Desabrochar cada minuto como se em folhas de clorofila escorre-se sabedoria e se escrevesse da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, tanto faz. Verde a perder de vista, azul a afundar-me em poças de água, que fazem mais por mim do que qualquer sapato de verniz. Ter a língua a saber a cerejas, morangos, ameixas desse vermelho maça. Enrolo o cabelo em novelos, sem pressa do tempo, tiro a corda ao relógio e soletro pedaços de coisas genuínas, de risadas, de conversas com nexo e sem sentido, de abraços apertados, de vozes cúmplices, de simplicidade, de pessoas que são bandeiras na minha existência, de tempo que não corre. A Vida despe-se e é nudista, é sabe a sal misturado como açúcar. Sem coalho nem filtro, sabe no seu estado liquido, com impurezas e sabe a calor daquele que transpira da pele. A vida sabe ao que sabe...e cada um lá sabe ao que lhe sabe.
Em retalhos de deslizes de mãos que querem tocar o sol (sim ele arde), mas o voo do limite é sempre o mais desejado e ele nunca arrefece, como quem se perde sem saber viver. Eu sei que ele queima as faces, mas é num sopro que se alivia. Esse ar frio do vento que roda em círculos como se fosse um vinil e que marca em batutas, passos gigantes de homens, grandes e pequenos de tamanho S e XL...
Desabrochar cada minuto como se em folhas de clorofila escorre-se sabedoria e se escrevesse da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, tanto faz. Verde a perder de vista, azul a afundar-me em poças de água, que fazem mais por mim do que qualquer sapato de verniz. Ter a língua a saber a cerejas, morangos, ameixas desse vermelho maça. Enrolo o cabelo em novelos, sem pressa do tempo, tiro a corda ao relógio e soletro pedaços de coisas genuínas, de risadas, de conversas com nexo e sem sentido, de abraços apertados, de vozes cúmplices, de simplicidade, de pessoas que são bandeiras na minha existência, de tempo que não corre. A Vida despe-se e é nudista, é sabe a sal misturado como açúcar. Sem coalho nem filtro, sabe no seu estado liquido, com impurezas e sabe a calor daquele que transpira da pele. A vida sabe ao que sabe...e cada um lá sabe ao que lhe sabe.