quinta-feira, abril 13, 2006

Justiça?

Ando a tisnar os dedos, ando com os olhos pregados em letras pequeninas e pretas. Ando à procura das gordas, neste hábito diário. Ultimamente os assuntos não tem variado muito...eleições em Itália, revolta francesa, Angola país que de momento parecem ter feito renascer das cinzas, (a mim a questão cultural daquele povo e as condições do mesmo interessa-me mais, sou sincera)...mas o tempo tem sido de mudança e isso agrada-me e muito. Não sou uma revolucionária não tenho capacidade nem disposição de liderança, gosto mais de me liderar a mim mesma. Ainda assim tenho opinião e ela vale apenas o que vale.
Mas nestes dias li algo que me transcendeu, algo que me fez recuar nos neurónios, colocar os óculos para ver se estava mesmo a ler o correcto: "(...) o Supremo Tribunal de Justiça (...) alegou que fechar crianças em quartos é um castigo normal de “um bom pai de família”, defendendo que estaladas e palmadas, se não forem dadas, até podem configurar “negligência educacional”.
E depois o pior estas crianças tinham deficiências mentais e estavam num lar em Setúbal. Recuei novamente na leitura incrédula, mas depois pensei melhor e analisei o estado da justiça em Portugal...então soltam-se corruptos, elegem-se de novo presidentes que fogem para o Brasil e pensei se tivéssemos noutro País isto era muito grave, mas em Portugal isto até passa despercebido, ou não!
É caso para dizer que o Supremo Tribunal de Justiça anda muito mal informado acerca das práticas da educação, se isto é aceitável todo o resto se pode esperar, já agora seria oportuno que se consultassem os especialistas nesta matéria à cerca da teoria científica sobre o tema, talvez eles consigam esclarecer melhor, talvez eles sejam mais entendidos digo eu, mas isto é só a minha opinião e ela vale o que vale como já tinha dito.

1 comentário:

Anónimo disse...

“Absurdo e vergonhoso” é como eu (quem sou eu) classifico o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça. Vou mais longe e sublinho que o mais grave é que decisões destas por parte do STJ “nem sequer são algo de inédito na nossa Justiça”.
Suposto isto, chego a pensar que o despacho do Supremo Tribunal de Justiça ao defender a ideia pedagógica do estalo é próprio de uma mentalidade da Idade Média e não do século XXI.

É claro que não dá para acreditar nisto, mas pelos vistos parece que é real. Lamentável.

Mas também quem contrata uma sra (ou melhor "gaja" porque sra é muito),sem qualificações para gerir uma casa com deficientes será que não deveria ser chamado á atenção? Afinal são crianças limitadas e creio que se formam pessoas para o ensino especial em portugal, ou estou errada?
Nesta "democracia(?)" podre já nada me admira.

Quando ouvi tal noticia até me deu naúseas de revolta..acredita!!

Um Juiz que diz isto é uma besta...não têm filhos ou é pedófilo.(o que em portugal é perfeitamente normal) :/

beijoooo***