domingo, maio 28, 2006

Porque afinal tu (tempo) não alteras nada....

Tempo para, não andes, fica mudo, imóvel, canta ou simplesmente que tu te danes.
Foi isto que me apeteceu dizer-lhe a esse senhor que faz as horas andar, que faz as coisas gastarem-se, que faz as coisas terminarem. Maldito tempo, despejar toda a minha raiva nesse impositor, nesse ditador. E depois pensei por mais voltas que dês não me encerras e não me irritas. Gira em ponteiros que é só mesmo o que sabes fazer. Eu cá giro em torno de coisas, em pedaços de material puro, em sorrisos e olhares brilhantes. E o tempo pode ter sido curto, dias, anos não chegariam…mas chegaram-me os vossos abraços, chegou a cumplicidade, as gargalhadas que fazem amarrotar a barriga, essas coisas intermináveis que nunca mudam…e já fazia muito tempo que não nos víamos, o que so prova que ele (tempo) não altera mesmo nada, porque há momentos, que são vidas.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sei do que falas.A minha amarrota-se contigo.Não vás.
Beijinhos*

Anónimo disse...

O tempo somos nós...

bjooos***

Bailarina disse...

É muito bom quando tudo e todos permanecem iguais!
Beijinhos