terça-feira, julho 11, 2006

Família feliz...

Ontem, andava não indecisão de comer ou não. Não se tratava de fome, nem de estômago farto. Era mais a hora que ditava a rotina dos dias, àquela hora todos provavelmente estariam a almoçar, ou já teriam terminado. Eu estava ainda a decidir.
Entre a busca positiva ou negativa da questão, uma família anunciava que estava oficialmente de férias. Não gritaram, mas nos meus ouvidos ecoou como se tivesse dito directamente para o meu cérebro. O carro familiar, pequeno, modesto, simples, sem grandes luxos, nem aparatos carregava uma auto tenda de duas rodas que ostentava está sim, todos os adereços para uma longa estadia. Sacos de cama, colchões, bancos, e a minha mente a imaginar o que estaria lá dentro, provavelmente eram pratos, talheres e uma casa mudada. No veículo apenas três pessoas, pai, mãe e filha. Os dois passageiros da frente encontravam-se literalmente a caminho do paraíso. Os tão ambicionados 15 dias de férias, num ano de trabalho e junto à praia. Já para passageira do banco de trás, que mal se via com tantos sacos ao lado, eram 15 dias de puro sofrimento. Não fosse o telemóvel e estaria totalmente perdida. Já não via a hora de estar a arrumar a tralha e toca a vir para cima. Nesta idade ir só com os “cotas” é uma tremenda seca. A viagem ainda era longa pela direcção que seguiam decidi que iriam para Monte Gordo, mas antes era tempo de alimentar. Nada mais prático do que parar nesse sítio da comida de plástico, uma coca-cola, um hambúrguer, batatas fritas e a economia do primeiro dia estava feita. O preço do combustível não dá para grandes luxos. Olhei bem para eles e eram felizes, tinham os anos programados, esperavam pelos 15 dias de férias, provavelmente já conheciam os vizinhos do parque de campismo de partilha ao longo dos anos, de manhã iam ao pão, vinham cedo da praia para assar o peixe, dormiam a sesta debaixo dos pinheiros, voltavam para a praia, voltavam para jantar e à noite saiam na calçada à beira mar. E não era preciso muito, apenas o que o dinheiro dava, era preciso sim que tivessem juntos e de férias.

6 comentários:

Anónimo disse...

ESPECTACULAR. Mt bom mesmo, a típica família portuguesa e são estes sim que são felizes, não os que ostentam carros de luxo.
bjokas

Anónimo disse...

é engraçado agora o estar d fora desse filme familiar..mas kom saudades tambem..e o k eu + kurtia nem era ir p o algarve..era msm vir p cima e passar pela terra do meu pai,,a bela vila d aljustrel!!
e ver a familia ,sentir o kalor,e pensar k la ia voltar p o ano!! As ferias familiares eram sempre uma grande aventura ,ia kom os meus primos,tios e adorava as invençoes e aventuras k o meu pai nos proporcionava,por exemplo pescar carangueijos
nos barcos do peskadores..kom berbigao komo isco,,pois é coisas da infancia!!
ta muito giro e faz nos rekordar..e sentir mos d novo crianças!!a mim faz m pensar k algumas ou mts das crianças e jovens nao passam estas aventuras nem 5 dias por ano!!fikam fartas d tar em casa sem nada p fazer,ou simplesmente pk os pais na tem ferias!!beijozzz grandez

Anónimo disse...

Tu não existes vais buscar com cada coisa nos teus dias. Es Divinal mocinha:)

Anónimo disse...

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